Sabe aquele dia em que você se depara com uma oferta irresistível pelo preço, mas com um alto risco estatístico de ser uma furada? Pois foi neste dilema que comprei este branco duriense, produzido por António Alfredo Lamas, da Quinta das Bajancas, e trazido ao Brasil pela Ana Import.
O vinho custa aproximadamente duzentos reais em seu valor integral, mas estava em promoção por módicas cinquenta pratas! O porém? Estamos em 2011, e o vinho data de 2007, tempo suficiente para a maioria dos brancos já ter dobrado o Cabo da Boa Esperança!
Degustação:
A ansiedade ao abrir o vinho se desvaneceu um pouco ao notar uma cor amarelo-palha de média intensidade, ainda com reflexos verdes, bem límpida e brilhante. Já me tranquilizou! (Note a foto!)
Na prova definitiva do olfato, surpreendeu! Intenso no nariz, com aromas a frutas brancas (pêssego em calda), abacaxi em calda, e algo amanteigado e tostado, bem integrado ao conjunto, evidenciando estágio em madeira. Fechando o conjunto uma bela mineralidade ao fundo. Complexo e sedutor. Atiça a curiosidade e convida a beber!
Na boca, mostrou igual força: Encorpado, com acidez moderada, mas ainda adequada (de se esperar depois dos quatro anos). Tem 13,5% de álcool muito bem integrados, sem sobras. É um vinho gordo, com aquela leve sensação de dulçor, que deixa o vinho um veludo na boca. Grande intensidade no retro-olfato, confirmando os aromas do nariz em uma ótima persistência, que passa dos 10 segundos.
Na prova definitiva do olfato, surpreendeu! Intenso no nariz, com aromas a frutas brancas (pêssego em calda), abacaxi em calda, e algo amanteigado e tostado, bem integrado ao conjunto, evidenciando estágio em madeira. Fechando o conjunto uma bela mineralidade ao fundo. Complexo e sedutor. Atiça a curiosidade e convida a beber!
Na boca, mostrou igual força: Encorpado, com acidez moderada, mas ainda adequada (de se esperar depois dos quatro anos). Tem 13,5% de álcool muito bem integrados, sem sobras. É um vinho gordo, com aquela leve sensação de dulçor, que deixa o vinho um veludo na boca. Grande intensidade no retro-olfato, confirmando os aromas do nariz em uma ótima persistência, que passa dos 10 segundos.
Delicioso! Nariz sedutor, convidativo e intenso. Na boca, dá vontade de beber em grandes goles. Soa doce e amanteigado, mas a qualidade da fruta e a mineralidade fazem com que não fique cansativo. Boa complexidade, no nariz, e a boca confirma a qualidade. A vivacidade dele depois de 4 anos surpreendeu, mas a acidez e álcool já atenuados me fazem crer que não deve esperar mais.
Um dos melhores brancos portugueses que já bebi. Está entre os tops do ano. Uma pena ele ser tão caro aqui. Senti pena de não ter sido mais corajoso, e só ter comprado uma garrafa...
Trilho 2007
Região: Douro DOC - Portugal
Produtor: António Alfredo Lamas (Quinta das Bajancas) - Douro Family Estates
Importador: Ana Import
Teor alcoólico: 13,5%
Casta(s): Rabigato, Gouveio, Códega
Preço: R$ 200,00
Região: Douro DOC - Portugal
Produtor: António Alfredo Lamas (Quinta das Bajancas) - Douro Family Estates
Importador: Ana Import
Teor alcoólico: 13,5%
Casta(s): Rabigato, Gouveio, Códega
Preço: R$ 200,00
Análise bem feita, bem interessante.
ResponderExcluirParabéns!!!