Exemplar de Syrah (ou Shiraz, como queiram) sul-africano produzido por uma das marcas da Distell, gigante do ramo do vinho no país. Se seguiu o exemplo de elaboração da safra anterior, o vinho foi elaborado com uvas de 4 terroirs diferentes (Paarl, Durbanville, Philadelphia e Stellenbosch) e passou entre 12 e 18 meses em barricas novas, de 2o e 3o uso, francesas, americanas e do leste europeu, após fermentação maloláctica completa.
Degustação:
Vermelho-violáceo intenso, límpido e brilhante.
Intensidade média, com aquela fruta vermelha bem adocicada, e algo de especiaria perceptível. Tostado remetendo a borracha queimada.
Corpo médio, acidez correta, álcool sobressai um pouco, precisa arrefecer. Pouca estrutura de taninos, persistência curta/média (6-7 segundos), com retro-olfato ressaltando um aroma tostado. Algum amargor.
Acho que o aroma "queimado" de forma exacerbada acaba matando este vinho. Na verdade, é uma característica percebi ser bem comum em vinhos tintos sul-africanos mais baratos. Fora isso, e para quem gosta, fácil de beber, mas sem nenhum atrativo. Não me deu vontade de repetir.
Nederburg Shiraz 2009
Região: Paarl/Durbanville/Philadelphia/Stellenbosch - África do Sul
Produtor: Nederburg
Importador: Casa Flora
Teor alcoólico: 14,5%
Casta(s): Shiraz
Preço: aprox. R$ 35,00
Região: Paarl/Durbanville/Philadelphia/Stellenbosch - África do Sul
Produtor: Nederburg
Importador: Casa Flora
Teor alcoólico: 14,5%
Casta(s): Shiraz
Preço: aprox. R$ 35,00
Suspiro, para diminuir a probabilidade desse tipo de decepção, já estou evitando qualquer vinho do novo mundo com mais de 13.5% de álcool...
ResponderExcluirOlá Oswaldo!
ResponderExcluirAcho que nem tanto ao céu, nem ao inferno meu caro.
Já bebi grandes vinhos do novo mundo com 14,5% e até assustadores 15%. Mas precisa ter estrutura fenólica e acidez, pra segurar a barra do álcool. Fora isso, o álcool ajuda na longevidade.
Dois exemplos são o Engelbrecht Els 2007, que é justamente da África do Sul e tem 15%.
E o Don Melchor 2005, um ícone chileno que dispensa apresentações, é que é um puta vinho com seus 14,5%.
Ambos postados aqui no blog, se quiser conferir minhas impressões!
Abraço!
Naturalmente, tem muito vinho bem feito que nao corresponde ao meu paladar, e duvido muito que esses correspondam. Não conheco o Engelbrecht Els. Concordo que os Almavivas e Don Melchors tem estrutura fenólica para aguentar o alcool. Minha queixa aí seria a falta do que poderia se chamar tipicidade Chilena (o que, alias, pode ser uma bencão), pois ambos me parecem excelentes cópias de finos cabernets franceses. Abraços!
ResponderExcluirEi Oswaldo, vai tomar no cú
ResponderExcluirpaga 20/30 conto no vinho e quer ficar enchendo o saco
ResponderExcluirPQP, que comentário de fdp......cara nunca nem viu um almaviva na frente q quer falar de tipicidade chilena....é de fuder
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