Aconteceu aqui em Salvador, nos dias 10 e 11, o Wine Bahia, criado em 2005 e cada vez mais consolidado no mercado de eventos de vinhos no Norte-Nordeste. O evento, promovido pela Lícia Fábio Produções, ocorreu no Hotel Mercure, e contou com a presença de diversos produtores nacionais e importadoras.
Conto um pouco aqui de como foi a visita. Feliz, ou infelizmente, quase não fiz notas de degustação.
O evento em si teve alguns problemas de organização, que me irritaram a princípio. Mas confesso que a qualidade dos stands, dos vinhos servidos, e a disposição de todos os expositores em não apenas mostrar o seu produto, mas conversar sobre esta paixão comum a nós que é o vinho, fizeram o evento memorável. (Além da adorável companhia de minha irmã, Roberta, e dos amigos Guto, Valéria e Jussara)
Entre as coisas que me chamaram a atenção, em ordem mais ou menos cronológica:
1 - Stand da Miolo:
O RAR Collezione Pinot Noir 2008, que não se encontra no mercado baiano parece ter sido o carro chefe do stand. Também foram expostos para degustação os vinhos de Tempranillo, Tannat e Pinot Noir da linha Reserva (antiga Fortaleza do Seival). A linha Almadén foi representada pelo Chardonnay, que ainda não consegui achar à venda em Salvador, um vinho que para quem está começando e ainda não quer gastar, vale a pena.
2 - Stand da Vinea:
Aqui não me detive muito. O destaque foi o tão falado Casa Marin Pinot Noir. Realmente, ele é tudo o que dizem! Aroma delicioso, um certo dulçor na boca equilibrando a acidez.
3 - Barrinhas:
O grande destaque foi a simpatia do Claudio Vella, que além de conversar muito comigo em frente ao stand da Vinea, fez questão de me trazer uma taça do Alvarinho Deu La Deu, o outro destaque da Barrinhas. Uma ótima pessoa e um excelente vinho!
4 - Giava Perini:
Não conhecia essa importadora. Trouxeram os produtos da chilena Camino Real, do Vale de Cachapoal. Segundo o diretor comercial, o Giuliano Perini, a linha disponível lá visa uma faixa de mercado de vinhos tipo Casillero, e de fato, gostei mais do que os da Concha y Toro. Vamos ver o preço. Boa tipicidade, tanto o Merlot quanto o Cabernet Sauvignon Gran Reserva.
5 - Compagnie Vins de France/Petit Château:
5 - Compagnie Vins de France/Petit Château:
O interessante daqui foram os vinhos de Cahors, no sudoeste da França. Para quem não conhece, é o Malbec original, francês. Já era curioso por eles, e agora que gostei, preciso provar mais! Fora isso, a conversa com o Manu Brandão da Petit Château foi ótima. Um cara realmente apaixonado por vinhos.
6 - Visconte:
Com a proposta de trazer "o melhor vinho possível ao menor preço possível", a Visconte expôs vinhos honestos, que se cumprirem os preços ditos, vão ser ótimos custo x benefício. Destaque para os vinhos espanhóis da Bodega Fernando Castro, de Valdepeñas, além da simpatia e desenvoltura do Aldrick Muggler ao nos apresentar os produtos.
7 - Rio Sol:
Talvez a aposta do Vale do São Francisco sejam as castas portuguesas! Tive a oportunidade de experimentar o Alicante Bouschet e o Touriga Nacional, e foram absolutamente os melhores vinhos desta região que já provei.
Alexandre,
ResponderExcluirEm Salvador tem muita feira de vinhos? O mercado é aquecido?
Abs e saúde
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silvestre